terça-feira, 26 de novembro de 2013

Isaac Asimov: Gênio Sci-Fi!


Quem não gosta de ficção científica??

Eu, como todo bom nerd, não gosto! Eu AMO ficção científica. Confesso que não é um gênero fácil para se escrever e é bem raro bons escritores, com um material realmente inovador. Asimov é um dos melhores e não podemos deixar de mencionar que: influenciou toda uma geração de escritores (de sci-fi ou não), escreveu livros considerados “obras primas supremas” e adora robôs (isso é muito importante!). Falando em robôs, o meu primeiro livro de Asimov foi justamente “Eu, robot” (e calma, não me xinguem sem motivo. Eu sei que robô está escrito com T, mas minha versão é assim mesmo). Na verdade, este livro não era meu. Eu meio que “esqueci” de devolver para o meu pai, quando ele me emprestou e a versão dele (que agora é minha), não era brasileira e sim portuguesa. De qualquer forma, esquecendo ou não de devolver, este livro foi uma porta aberta para a ficção científica de boa qualidade, li quando tinha por volta de 12 anos. Portanto, como todo bom fã de Star Trek e Star Wars, esse tipo de literatura me abriu os horizontes. Afinal, sci-fi não precisa estar ligado ao espaço necessariamente!

O curioso é que pessoas abençoadas com o dom da escrita, acabam por apresentar não apenas a sua obra, mas toda uma infinidade de autores, que como fãs, declaram aos quatro ventos amor eterno a Asimov. Eu conheci William Gibson (pai do gênero cyberpunk e o meu autor de ficção científica predileto!) graças a Asimov. Li em uma revista que Gibson era um apaixonado por Asimov e quando fui atrás para saber quem era esse tal W. Gibson, achei um livro chamado NEUROMANCER. E assim nascia minha paixão por cyberpunk. Com o gênero fantasy foi quase a mesma coisa. Muitas influências e muitas idéias foram plantadas por esse grande autor inclusive no cinema; e sobre o cinema, pelo amor de tudo que é sagrado na literatura, eu não estou falando do maldito filme do Will Smith. Esse filme é uma verdadeira abominação, no que diz respeito à obra de Asimov. Não desmerecendo o filme de todo, mas para quem é fã do livro ficou um pouco decepcionado com a forma que a obra foi tratada.

Neste livro, temos a noção do que é conviver com robôs de uma forma mais humana (entenda como quiser...). Um rápido resumo sem spoilers: para começo de conversa não é um livro convencional; são vários contos que são amarrados de forma brilhante por Asimov. E não posso deixar de falar que foi nesse livro que fiquei conhecendo as famosas “3 leis da robótica”, que viriam a ser utilizadas por outros autores, com certas “licença poética diga-se de passagem. Achamos referência as 3 leis inclusive em livros onde a temática é mais fantasiosa. Li um conto de um autor espanhol, onde o personagem principal era um necromante. Neste conto, este necromante tomava algumas precauções para que sua “criação” (zumbis, só para constar...) não atacassem o criador ou atacassem quem o necromante proibisse. Para tanto, o feiticeira lançava uma magia que obrigava sua criação a obedecer a 3 regras, definidas por ele. Referência velada ao mestre Asimov. A essência de sua obra não está diretamente ligada a ficção científica e pode sim ser aproveitada em muitos outros estilos. No total são 9 contos e cada um deles explora alguma particularidade humana, além de mostrarem a evolução dos robôs no decorrer dos anos. No último conto da lista, “O conflito evitável”, temos o retrato de um mundo que pode ou não estar sendo governado por um robô. Será que o coordenador geral Stephen Byerley é mesmo um robô? Será que um dia estaremos sendo comandados por 4 máquinas, que ditam tudo no mundo? Leia e descubra!

Depois de “Eu, robô”, muitos outros livros vieram para aumentar a minha estante, sendo que alguns deles do próprio Asimov (O fim da eternidade, Viagem fantástica e Os próprios deuses – este, sem dúvida, o livro mais espetacular de ficção científica já escrito, na minha humilde opinião) e outros que eu conheci por intermédio dos livros e pesquisas sobre ele (William Gibson, Arthur C. Clarke, J. J. Benítez, entre outros). Autores assim costumam marcar a vida de qualquer leitor, pois além da óbvia mudança de perspectiva ao qual somos expostos, aprendemos a buscar o que ler. Reza a lenda que, segundo a mídia especializada, o melhor livro de ficção já escrito é de Asimov (Os próprios Deuses). Entretanto, isso é discutível, já que muitos especialistas literários consideram a obra de Frank Herbert “Duna”, a obra definitiva do gênero. Preferências a parte, eu adoro as duas obras, porém meu coração tende para o lado de Asimov. E você leitor?

Bem amigos, vou ficando por aqui. Matei dois coelhos com apenas um golpe de saber de luz. A muito tenho sido cobrando para mais posts sobre livros e aqui está. Claro que vou deixar o link do senhor Saraiva para quem quiser conhecer não apenas livros de Asimov, mas livros de Frank Herbert, William Gibson, Arthur C. Clarke e outros. Boa leitura amigos. Obrigado pela atenção. Quem puder me seguir no Twitter e Fan Page do Facebook eu agradeço. Abraços.

Asimov:
http://busca.livrariasaraiva.com.br/search#w=asimov&PAC_ID=&af=

Frank Herbert:
http://busca.livrariasaraiva.com.br/search#w=Frank%20Herbert&PAC_ID=&af=

Willian Gibson:
http://busca.livrariasaraiva.com.br/search#w=Neuromancer&PAC_ID=&af=



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