segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Video Jack... alguém assistiu Poltergeist???

Quem não gostaria de entrar na televisão??
Bem, depende! Quer dizer, ir para a televisão é uma coisa, entrar na televisão literalmente acho um tanto perturbador. E é exatamente sobre isso que se trata esta mini-série da década de 80, que sinceramente muita gente não entendeu bem o conceito. Partindo-se do princípio que existe um conceito por trás dessa obra. Foi produzida por várias pessoas: Cary Bates, Keith Giffen, Dave Hunt e um monte de artistas convidados, entre eles Kevin Maguire, Walt Simonson, Trina Robbins, Jim Starlin (o Rei das Sagas Cósmicas), entre outros. E acho que essa revista é bem conceitual, e quando digo isso, não estou falando da história. É mais da forma que ela se apresenta, as referências, enfim é bem interessante no fim das contas.
Vamos a história, como sempre sem dar spoilers: a temática é magia, no caso específico, magia negra e uma forma de alteração de realidade. Nosso personagem principal chama-se Damon Xarnett e ele é um adolescente bem normal. Cheio das inseguranças e outros problemas próprios da idade, como não conseguir se declarar para a garota que gosta ou seja, nada que eu e todo mundo não saiba. Ele é um cara viciado e filmes, coisa bem comum na década de 80, afinal para quem viveu a década de 80, deve se lembrar de como era difícil ter acesso a filmes e músicas. Não tinha internet ou arquivos MP3. Os filmes eram verdadeira jóias e a tecnologia do momento, o famigerado videocassete, era objeto de consumo de todos. Eram os bons e velhos tempos, quando a galera se reunia toda para assistir um vídeo na casa dos amigos. Damon é desse tempo e uma pessoa que ler isso hoje, talvez não se sinta tocado pelo clima que a obra cria. É uma obra datada, definitivamente.
Continuando, Damon tem um tio que é praticante de magia negra e tem dinheiro. Tanto dinheiro que possui um super equipamento de vídeo, o que deixa seu sobrinho doido claro. Este tio de Damon, acha que a cidade dele (a fictícia cidade de Hickory Heaven) anda muito agressiva e que os bons costumes de antigamente se perderam. Então tem o plano de transfigurar (não sei como eu poderia chamar o que o cara pretende fazer!) através de magia, a cidade e transformar-la em um filme de Frank Capra (seja lá o que isso signifique na cultura Norte-Americana da década de 80!), aparentemente um mundo mais calmo, bem “velhos tempos”. Todos são educados, todos se cumprimentam, essas coisas!
Nem preciso dizer que uma coisa tão maluca não tinha como acontecer sem problemas. Muitas confusões e situações que nos mostram um mundo de referências aos grandes filmes da década de 80. Essa obra, como eu já disse, é totalmente datada. Todo aquele clima sobre filmes e a paixão pelos videocassetes está presente e hoje, confesso que ao reler para escrever o post, eu senti uma ponta de nostalgia. Não sei se era essa a intenção dos autores, criar uma obra completamente datada, que posteriormente causaria esse sentimento nas novas gerações. De qualquer forma, acho que é uma leitura válida, não só pela arte em si, que é ótima, como pelas pessoas envolvidas (vocês não acham que Jim Starlin colocaria seu nome em uma obra que não fosse boa?). É divertido e quem for nostálgico ou simplesmente um hippiester, vai pirar. Vou ficando por aqui. Agradeço a todos que me acompanham. Vou deixar o link do site ONOMATOPEIA DIGITAL, que tem scans dessa obra. É muito difícil achar em mídia física, só pelos ML da vida. Mas quem puder compre que é válido. Obrigado pela atenção. Abraços.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Morte, Sonho e o resto da gang (The Endless) ou Os Perpétuos.



A Morte é só o início!!
Ou é linda e anda com roupas pretas, bem ao estilo dos roqueiros da década de 80. Espero sinceramente que seja a segunda opção. Acho que depois dessa introdução, nem preciso dizer quem é o tema central deste post. Morte é a irmã mais velha de Sonho e apenas mais nova apenas que Destino. Ela é um dos Perpétuos (Endless). Agora, quem são os perpétuos? De certa forma, acredito que é a resposta mais importante do universo, ainda mais se levarmos em conta que eles realmente são a personificação de seus nomes: Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo, desespero e Delírio. Sabemos que são tão antigos quanto o próprio conceito que lhes dão nome, e quando digo isso, não estou me referindo apenas ao planeta Terra. Partindo do princípio que outras civilizações existem pelo Universo, temos que levar em conta que, se são conscientes, sapientes para ser mais específico, estão sujeitos os irmãos (Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo, desespero e Delírio). Quem são os Perpétuos é uma pergunta muito mais do que científica, eu diria que é metafísica. Freud explica! 
Mas aqui para nós, esses conceitos são densos demais para um simples post, além do fato deste pobre blogueiro não ter diploma de filosofia. Portanto, para efeitos de quadrinhos (que é o motivo do post), basta saber que são criações da brilhante mente de Neil Gaiman, o meu roteirista/escritor predileto (nos quadrinhos). No Universo DC, com certeza são as entidades mais poderosas e são bastante influentes também. Ocasionalmente fazem participações especiais, nem sempre de modo restrito, ou seja, nem sempre no “núcleo” de personagens mágicos/fantasiosos; ou ainda, fora do selo Vertigo. São incrivelmente populares entre os fãs de quadrinhos do mundo, com vários especiais publicados e uma biblioteca de histórias de causar inveja. Claro que alguns são mais queridos que outros. Sonho e sua irmã Morte definitivamente são os mais populares. Morte é a amiga confidente de Sonho e por muitas vezes, personagem importantíssimo nas tramas que já foram escritas para Sandman.
Sobre a irmã mais velha de Sonho, o que posso dizer é que: o personagem simplesmente tem vida própria. Desde a primeira vez que o personagem apareceu, a identificação foi imediata. Como não gostar da abordagem de um assunto tão delicado quanto o fim da vida? Para um roteirista, esse tipo de temática é pano de fundo para muita discussão. Gaiman preferiu transformar o assunto em um ser, uma entidade e fez esta entidade o mais simpática possível. Esta é Morte, a simpatia em pessoa! Infelizmente, não são muitas as histórias próprias, entretanto as que existem são super cultuadas e reza a lenda que Gaiman sempre é cobrado para produzir mais material sobre ela. Eu tenho 3 especiais sobre a morte que foram publicados aqui no Brasil, além de toda a obra de Sandman, inclusive todos os especiais até o momento e adoro o Universo criado por Gaiman. Sou um daqueles que queria ler mais sobre Morte. 
Sobre os Reinos e sobre os deveres dos perpétuos, acho que o nome deles nos dá uma amplitude do que fazem. Em geral, cada um sempre tem muito com o que se ocupar e os mais novos, principalmente Desejo, gostam de “brincar” com os mais velhos, além de usarem e abusarem dos mortais ocasionalmente. Não que nós, como seres humanos, nunca percamos as rédeas da vida graças a desejos ou delírios. Até nisso Gaiman foi genial. O Universo dos Perpétuos é bem rico e não é difícil encontrar histórias sobre eles. Aqui neste espaço, sempre tenho como objetivo, não apenas mostrar a meus leitores o que eu gosto, mas principalmente indicar leituras boas e que de alguma forma anexem informações, ainda que de forma fantasiosa. Parece engraçado, porém muitos autores que eu leio hoje, como Eduardo Spohr, Roberta Spindler, André Vianco, entre outros, são pessoas que gostam de quadrinhos. Então trazer dicas de bons quadrinhos é sempre uma forma de mostrar grandes histórias, para potenciais grandes autores. Vai saber. Destino com certeza sabe e eu espero que a página referente à minha vida, seja no mínimo longa e interessante! Vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado da leitura. A todos aqueles que têm interesse por esse Universo, vou deixar os links da Comix e da Panini. Procurem tudo sobre Sandman. Obrigado pela atenção. Abraços.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Poder Supremo... heróis do mundo real!


Como seriam os heróis na vida real??
Definitivamente não seria como vemos atualmente nos quadrinhos. Quando Stan Lee, o maior gênio dos quadrinhos de todos os tempos, criou o Spiderman, não imaginava que a célebre frase “Grandes poderes, grandes responsabilidades” seria uma constante real. Agora, na prática, vamos combinar, nem todo mundo tem responsabilidade (herói ou não). Então, imagine só por um momento, o que seria um ser com poderes como o do Superman andado (ou voando) entre nós! Pergunta: onde um gorila de 300 quilos pode sentar? Resposta: onde ele quiser! É por aí amigos. Quem poderia segurar um cara como o Superman? Não estou falando “do Superman”, que tem a famosa fraqueza a Kriptonita, o segredo mais mal guardado do mundo. No famoso mundo da DC, o nosso amigo Kal-El pode ser vencido. Quer dizer, com muita dificuldade, porém a chance existe. Claro que Kal não joga pelas regras dos bandidos, pois caso ele jogasse, seria bem mais difícil mata-lo. Mas há uma chance. Agora, imagina deter o cara sem Kriptonita? Esse é o mundo de Poder Supremo.
Esqueça essa coisa chata de escoteiro azulão, cheio de não me toques. Esqueça uma criação cheia de moral e bons costumes de uma típica família do Kansas. Esqueça um ser super-poderoso cheio inseguranças, como medo de dizer “eu te amo” para a menina que está interessado. Ah não amigos. Em Poder Supremo, claro que os militares teriam rastreado um objeto entrando na atmosfera e no espaço aéreo dos EUA. Claro que esses militares jamais deixariam um casal simples criar o ser mais poderoso do mundo e claro que alguém com todo esse potencial destrutivo, seria usado como arma. Mentiras, tramas complexas, morte, violência, enfim, tudo que a gente espera (e conhece) no mundo real!
Tudo em Poder Supremo, foi feito para ser uma versão mais realista do que conhecemos por Liga da Justiça. E confesso que gostei mais dessa versão, mil vezes mais verossímil que a versão da DC. Todos os personagens são carismáticos e é impossível não imagina-los no nosso mundo “mundano”. Sim, eu disse personagens. Apesar de Hipérion ser o personagem principal, não é o único com poderes, afinal neste mundo também existem pessoas especiais. Só que a explicação para a existência de meta-humanos, é bem mais plausível. Impossível não reconhecer os ícones da DC, nesses novos personagens.
Nosso velho conhecido J. Michael Straczynski, uma grande estrela dos quadrinhos e outras mídias, é o grande responsável por Poder Supremo. E tenho que admitir que ele foi muito feliz em sua obra. É incrível a forma que a história flui e mais impressionante ainda, a forma que os personagens vão se humanizando, ao ponto do leitor se identificar com aquela situação teoricamente irreal. Poder Supremo é uma forma de trazer para “os meros mortais”, um pouco do gostinho do poder que adoramos ver por anos. De certa forma também é um pouco assustador, afinal não tenho certeza se eu gostaria de viver em um mundo onde pessoas tão poderosas andassem entre nós. Se tem uma coisa aprendi com Alan Moore foi isso: Who Watches the Watchmen? Ou pior, o que fazer para detê-los, caso necessário? Vira e mexe, essa questão é discutida. E sempre olhamos apenas o lado dos heróis, agora é fácil tomar partido dos heróis quando não temos a real noção do que são capazes. Esse é o tema real desta obra.
Sobre recomendações, o que posso dizer é que são as melhores possíveis. Acho que o principal diferencial desta obra é a ótica que os super-heróis são abordados. Eu simplesmente adorei a visão de Straczynski sobre isso. Achei única e muito realista. Afinal o mundo real não é uma coisa bonitinha e cheia de pudores. No mundo real, sabemos que coisas ruins acontecem e nem precisamos pesquisar muito para descobrir isso. No mundo real é muito difícil ter a real noção do certo ou errado, ainda mais quando a coisa não é uma decisão pessoal. Que lado tomar em um conflito? Precisamos tomar um lado? Leia e descubra. Vou ficando por aqui. Agradeço a atenção. Abraços.

PS: Não é fácil achar Poder Supremo em português, mas quem quiser dar uma olhada e ler em formato CBR, está embaixo o link!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Final Fantasy Tactics... o vício em forma de jogo!



Ganha a Guerra quem tiver a melhor tática!!
Pura verdade. Seja esta guerra real ou no videogame. E mais uma vez volto a escrever sobre a minha franquia predileta dos games: Final Fantasy. Entre as coisas que mais amo nessa franquia, é que literalmente, existe gosto para tudo. Quer dizer, se você procura um game com os gráficos lindos e de tirar o fôlego, você tem FF XIII. Caso seu interesse é um game com uma história que te prenda do início ao fim, você tem FF VII. Quer romance e uma história simples, porém marcante, jogue FF VIII e se você quer a típica história medieval, com cavaleiros, dragões, reviravoltas, romance, o melhor da lista é FF IV (acredito que é o jogo com a trilha sonora mais marcante, pelo menos para mim!). Para todos os gostos e todos jogos muito bons. O que estava faltando era um jogo diferenciado, um jogo estratégico (palavra que deriva de estratégia, do grego Stratègós – vem da junção de “Stratos”<exército> e “Ago”<liderança>, do latim estrategie, etc). E assim nasce FF Tactics.
Originalmente produzido para o PS1, este jogo foi e é até hoje um grande sucesso. Lançado em 1997, o jogo tinha intenção de ser algo semelhante ao que já existia em Tactics Ogre (um belo jogão também). E foi um sucesso. Final Fantasy Tactics fez mais sucesso que Tactics Ogre e é considerado até hoje um dos melhores (senão o melhor...) jogo estratégico já feito para videogame. Eu concordo em gênero, número e grau, ainda mais quando o Jogo é altamente viciante. Sério, quem já jogou este jogo sabe do que estou falando. Na época do PS1, quem tinha esse jogo simplesmente não conseguia para de jogar. O sistema de classes e como nós conseguíamos evoluir o personagem era muito dez. Até hoje, quem joga se diverte muito. 
Sobre a história, vou dar uma sinopse sem spoilers (marca registrada desse blog): Tudo gira em torno da Lion War, que por sinal é uma sucessão da War of Roses. O Rei Omdoria morre e não deixa um herdeiro coroado, coisa muito clássica em histórias medievais e sempre dá problemas. Temos portanto duas pessoas que poderiam assumir o trono. De um lado temos o Príncipe Larg e do outro temos o Príncipe Goltana e obviamente se tornam rivais, pois cada um deles tem um favorito para o trono. Larg quer Ovelia, filha adotiva do Rei. Goltana quer Orinas, o caçula do Rei. Cada um procura apoio da maneira que pode. Larg tem o apoio dos cavaleiros, além da família Real e Goltana de alguns Nobres e membros do Senado. 
Neste ponto o jogo começa e finalmente conhecemos Ramza Beoulve, o herói do jogo. Ele e seu amigo Delita não sabem, mas em breve terão de fazer escolhas que os levaram por caminhos sem volta. Esse jogo tem uma história que é muito épica. Não tem como você não se envolver durante o desenrolar do enredo, que por sinal tem muitas reviravoltas e muitas surpresas (que nem sempre são boas, acreditem!). O diferencial desse jogo é que muitos personagens são carismáticos e é impossível não ter simpatia por eles. Galfarion e Algus por exemplo, entre outros que vira e mexe aparecem pela trama. Muitos segredos, como por exemplo o papel das pedras do Zodíaco na Guerra, são alguns pontos que fazem valer a pena ler cada diálogo e prestar atenção em cada cena.
Compreendem o que quero dizer com vício? Mestre em tudo...hehehe
Realmente esse jogo é demais. Sobre a jogabilidade, vou dar destaque aos sistemas de Jobs que os personagens podem evoluir. São muitos e de acordo com a evolução de seu personagem, você pode “mudar” de profissão. Quer dizer, você pode escolher ser um Monk ou um Knight ou um Sorcerer, enfim esse sistema é muito maneiro, pois dá uma liberdade de personalização do personagem que torna o jogo um vício. As horas que a gente perde, entrando em batalhas aleatórias apenas para evoluir aquele personagem, para mudar sua profissão. Fora o fato das vantagens e desvantagens de se ter uma equipe com Jobs diferenciados. Bons tempos. Vou ficando por aqui galera. Essa recomendação de jogo é classe obrigatória. Qualquer gamer que se preze não pode deixar de jogar FF T. Meu vício nesse jogo é tão grande, que eu tenho as duas versões. A versão original, para PS1 que foi a primeira que zerei e tenho a versão do PSP, que zerei também. A do PSP é melhor, só para constar. Obrigado pela atenção. Abraços.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Demolidor...Amor e Guerra! Frank Miller e Bill Sienkiewicz



Esse é a minha edição. Está velinha, mas eu não troco, vendo ou empresto!

Todo mundo tem medo! Será??
Não amigos. Nem todos são vitimados pelo medo. Lá em NY, num lugarzinho muito simpático e sossegado (SQN), chamado Hells Kitchen, existe um homem sem medo. Seu nome é Matt Murdock. Ele faz parte dos heróis clássicos da Marvel e não poderia ter saído de outra mente, senão da do mestre Stan Lee. Criado na década de 60, apresenta como principal diferencial o fato de ser cego. Não é o primeiro herói cego dos quadrinhos. O primeiro herói cego chama-se Dr. Meia-Noite e sinceramente eu nunca ouvi falar. Sei que é esse, pois já li um monte de artigos, nacionais e gringos, e todos falam do Dr. Meia-Noite. Só pela sinopse do personagem, não gostei e não me chamou a atenção o suficiente para procurar a respeito. Por outro lado, o Demolidor de Stan Lee, é um personagem complexo.  É exatamente por isso que as histórias do Demolidor não agradam a todos, pois cada escritor o enxerga de uma forma diferente, afinal ele foi feito para ter essa propriedade plástica na personalidade. Um dos maiores escritores que já trabalhou com o Demolidor, sem dúvida é Frank Miller. Sua fase a frente do Homem Sem Medo é épica (literalmente). A minha história predileta, no entanto é Amor e Guerra.
Antes de mais nada, vamos respeitar o talento de Bill Sienkiewicz. Sua arte é um espetáculo a parte. Sou muito fã de seu estilo e acho que para determinados gêneros de histórias, sua arte é valorizada ao extremo. Histórias policiais, com uma temática mais gótica e com suspense, seus traços literalmente nos levam para dentro daquele mundo. O Demolidor é um personagem policial, apesar de estar entre os heróis de ação, fazer parcerias com típicos heróis “capa e espada”, mega certinhos como o Homem-Aranha e o Capitão América, ele é um tanto marginal e tem uma maneira particular de ver o certo e o errado. Infelizmente, alguns autores que trabalharam com o personagem no passado, tentaram transformar Matt em um cara todo certinho e centrado, o que não tem absolutamente nada com seu propósito como vigilante. Na fase Frank Miller isso foi remediado e mais, TODAS as histórias que ele escreveu para o personagem são ótimas, alias o “universo” do Demolidor combina muito com o estilo de Miller. Em Amor e Guerra, não apenas temos contato com o Demolidor e seu mundo, mas temos contato com aquele que seria o seu maior inimigo: O Rei do Crime!
Em Amor e Guerra, por incrível que possa parecer, não temos o Demolidor como o personagem principal. O personagem principal é o Rei e sua personalidade é o grande foco aqui. O Demolidor é o personagem coadjuvante, todavia não menos importante por isso. Não dá para você escrever sobre o Rei sem tocar no assunto Demolidor. Realmente, não canso de dizer, que a década mais maneira dos quadrinhos foi a década de 80. Tantas histórias espetaculares saíram dessa época e aqui encontramos mais uma. O mais cool dessa história, é que ela não é especificamente datada, ou seja, é atual. Você pode ler hoje e achar o máximo assim como a mais de 20 anos atrás!
Sem dar spoilers, é mais ou menos isso: O Rei está com um problema, especificamente um problema com sua amada Vanessa. Ele precisa de ajuda, pois evidentemente não pode resolver o problema sozinho. Em vez de simplesmente pedir ajuda, resolve usar de subterfúgios bem ao estilo dos gangsters de NY, só o básico (sequestro, chantagem, coisa leve!). Daí fica evidente qual a participação do Demolidor. É uma história policial e psicológica, onde a tensão não está ligada a ação propriamente dita; ainda mais que a revista em si não tem muita ação. É uma história densa, onde podemos ver uma faceta do Rei do Crime que não costuma ser tão explorada pelos quadrinhos. Vale muito a pena ter essa obra na sua estante. Não sei se a Panini tem planos de trazer esta obra para os dias de hoje. Espero que sim, pois é realmente uma ótima história e acredito que enriquece o personagem de uma forma mais pessoal. Grandes heróis não sobrevivem sem grandes vilões e o Rei é um vilão de respeito. Vou ficando por aqui. Infelizmente, não posso indicar onde comprar esta edição com “tratamento Panini”, contudo posso dizer que a nova fase do Demolidor está muito boa quem quiser conhecer melhor o personagem, não vai se decepcionar. Esta edição específica, até onde sei, só está para vender nos Mercados Livres da vida. Quem puder, compre sem medo de ser feliz. Muito obrigado pela atenção. Abraços.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Chrono Trigger...Original Sound Track! Definitely Awesome!

Luz, câmera, música e ação!!
Sim, amigos! O assunto de hoje é música, mas não qualquer música; a música que eu me refiro são as trilhas sonoras dos games. Durante muito tempo, lá nos primórdios dos games, a música ou melhor, a trilha sonora, já embalava altas horas de jogatina nos bons e velhos tempos. Algumas trilhas de tão legais, ficavam na cabeça da gente gravadas a ferro em brasa. Ou seja, os produtores de games sempre focaram em oferecer uma boa música, como maior aliada na experiência de jogatina. Quando as plataformas para jogos se tornaram populares (a era dos videogames), obviamente as músicas seguiram a tendência e o capricho com as composições era mais do que evidente, era gritante. A trilha sonora fazia toda a diferença quando o jogo era de aventura, ou de corrida, ou puzzle, ou RPG. Nos acostumamos a reparar nas trilhas sonoras, tanto quanto já reparávamos nos gráficos.
Quando a era dos 16 bits chegou (a Era de Ouro dos videogames), verdadeiros clássicos surgiram, músicas que simplesmente fazem parte de toda uma cultura. Nos primeiros acordes, você já reconhece a famosa música de Super Mario World, e a SEGA, na época arqui-inimiga da Nintendo, tinha como seu carro chefe o jogo SONIC, que possuía uma trilha sonora tão boa quanto a que a Nintendo havia produzido para Mario. Nesta era dos 16 bits, o jogo era a trilha sonora e vice versa. Os jogos mais populares da época, os chamados Blockbusters dos jogos eletrônicos, como Street Fighter II, SONIC, Super Mario World, Top Gear, Final Fantasy IV (esse principalmente), F-ZERO, Zelda, entre outros, simplesmente  tinham uma trilha tão poderosa e bem feita, que se tornaram clássicos. E entre esses clássicos, o meu jogo predileto de todos os tempos.
Não é a primeira vez que falo deste jogo e provavelmente não será a última. Quem já me acompanha aqui a muito tempo, sabe que eu já uma centena de vezes que Chrono Trigger é e sempre será o jogo da minha vida. Não vou me estender com informações desse jogo, pois já fiz um post sobre ele (clique aqui), portanto vou me concentrar na trilha sonora dele. Como todo mundo sabe este jogo foi produzido pelo Dream Team do mundo dos games (Hironobu Sakagushi – produtor da franquia Final Fantasy, Yuji Horii – diretor de arte dos games de Dragon Quest, Akira Toriyama – criador do manga Dragon Ball, Kazuhiko Aoki – um dos maiores produtores de games do Japão, e Nobuo Uematsu – músico responsável pelas trilhas sonoras de Final Fantasy); com uma equipe dessa claro que o sucesso era garantido. E foi. A trilha sonora de Chrono Trigger é uma das mais famosas e reza a lenda, a melhor ever!
Realmente não tenho nem o que discordar, afinal sou tão apaixonado por esse OST, que tenho no smartphone, no MP3 player, tenho várias partituras dessas músicas e sei tocar algumas delas. Como eu disse, no que diz respeito a Chrono Trigger sou um “Fan Freak”. E não sou o único, pois de tempos em tempos, vídeos com OSTs de games famosos e mega cultuados aparecem pela rede. Alguns realmente conseguem brincar com os arranjos originais, de modo a colocar uma marca própria na música. Quando você faz isso com temas de um jogo super popular como Chrono Trigger, você tem que ter coragem. Além de muito talento, pois como Azaghal (o anão) disse certa vez: “Certas coisas não se pode mexer”. E realmente, muitos vídeos que eu já assisti com versões de músicas de Chrono Trigger, tiveram o esmero que mereciam. E agora com muito orgulho, posso dizer que um membro de minha família se une a esse seleto grupo de músicos. 
Ele está com um projeto musical baseado nas músicas de Chrono Trigger e seu vídeo está espetacular. Na sua releitura, podemos ver uma influência de jazz e primor em elementos como a bateria e o baixo, que está simplesmente demais. Enfim, dizem que uma imagem valem mais que mil palavras. Como o assunto é música, áudio-visual deve ser a bola da vez. Aqui no final do post, vou colocar o vídeo do meu primo e quem conhece, vai pirar; e quem não conhece vai querer conhecer, o maior jogo de todos os tempos! Obrigado pela atenção. Abraços.

PS: Quem puder e tiver conta no youtube, se inscreva no canal. Acesse esse vídeo e deixe nos comentários “Eu Quero Frog Theme”. Vamos explodir a caixa de email do meu primo.


E essa é a versão original, para galera ter uma ideia do arranjo que foi feito na versão acima...